Monday, April 30, 2007

Reestruturação do Self

Reestruturando as bases...
Criando outros sentidos...

Saturday, April 28, 2007

Um ar de nao sei

Tem horas que eu desejo estar aqui, tem horas que eu desejo estar lá, tem horas que eu desejo estar em outro lugar, tem horas que simplesmente nada desejo.

Eu vivo tudo de modo intenso, eu disse: minha vida é como se eu pulasse de um prédio muito alto. Ontem meu amigo retrucou, se quer descer, desça de elevador, aprecie apaisagem até o chão. É a tal da velocidade, tudo ao mesmo tempo agora. Acho que estou precisando sentar no parque também, olhar os movimentos leves e suaves do ventos nas árvores.

Wednesday, April 25, 2007

Ela vive em mim?

Um filosófo pouco conhecido, mas do qual eu gosto muito, uma vez disse que dentro de nós vivem no mínimos 50 pessoas. Com isso ele quis dizer que para nos reconhecermos e sermos reconhecidos há uma certa dificuldade. Esse filósofo era Lévinas. Vindo no mesmo passo reflexivo a psicanálista, filósofa, curadora... Suely Rolnik completa: com esse caos todo dentro de nós; afinal 50 em um mesmo local escuro, fechado, é um caos, quando nos reconhecemos, sabemos quem somos por uma hora em um mês, é a glória.
Mas não era isso que eu queria escrever. O que eu quero escrever é sobre como eu me reconheço no outro. Agora a pouco estava vendo a entrevista de Clarice Lispector de 1977 postada no blog da Flávia. Eu sempre li os livros de Clarice com um gosto de nào querer parar nunca; até parecia que ela escrevia para mim; traduziu em palavras os meus sentimentos e sensações. Assistindo então a essa entrevista, uma outra coisa estranha aconteceu. Em um certo momento eu me reconhecia em Clarice, sua boca espeliam as minhas sensações, minhas palvras, quase que minha saliva. Será que de tanto eu ler Clarice ela entrou em mim????
Se dentro de mim existe no mínimo 50, um desses é a Clarice. É por isso, que com graça, eu grito aleluia.

Sunday, April 22, 2007

Falta de você.

Depresso, depresso, depresso. Um buraco toma conta do meu peito, minha garganta está estrangulada. Saudade, saudade. Está esfriando o tempo, e no meu corpo lembranças são instauradas do meu inconsciente para o consciente; lembro de tomar banho com você nas manhãs de inverno e depois passear pela cidade. Era lá no prédio ainda. O seu cheiro de CK one ainda impregna minha memória e seu casaco ainda está no meu guarda-roupa para me esquentar. Como você pode perceber, acordei com falta de você.

* * *
Estranho, estranho. nunca me senti com tanta falta de sentido.

Thursday, April 19, 2007

TRATO FEITO, PRATO FEITO, VIDA NUA, VIDA BESTA, UMA VIDA.

Trato feito. Eu leio as suas loucuras e você as minhas, assim vamos cartografando a deriva. Acho que é o melhor que me pode acontecer. Você conta daí, eu conto daqui. Assim se eu morrer terá algumas lembranças.

Ontem estive na Puc e, devo confessar, lá é um local que me enche de vida, me faz morrer de vida pela boca. Fui conversar com a Teórica do Ano de 2006 na França, esta que, por acaso, é brasileiríssima. Estive na Puc por uma razão; convidar a Super woman para um seminário em Cardiff, e a resposta foi SIM. Ela irá até Cardiff em outubro. Mas antes de eu fazer o convite, e de ela aceitar, aconteceu o seguinte fato:

Estava eu lá na sala onde ocorrem às discussões, parado, esperando e, logo encostei e disse um oi básico. Ao me ver a Suely lembrou de mim e disse a frase mais fenomenal que eu poderia ter ouvido: VEIO PARA FAZER O DOUTORADO! PUTZ, um soco direto no meu “entre”, queria dizer sim, afinal, comeria na fonte toda essa loucura que eu gosto tanto, me lambuzaria. Mas não, estive apenas para fazer um trabalho político para chutar e arrombar uma porta pela qual eu quero entrar. E olha que esse sim será uma Bica e tanto nessa porta.

Assisti à aula. O que posso dizer? Como sempre foi Fenomenal. Coisa nova, direto do forno, em criação pura, ali. nascendo. Mônadas que saem do entre e que como disse ela, pervasam o corpo. É com uma tal aleluia que eu grito alegria, sai pra lá depressão.

Para se ter uma idéia, o choque foi tão grande que eu voltei a escrever esses não-textos. Lindo, muito lindo. Isso não coloca fim na minha depressão, e nem no meu sono mítico. A cama ainda é o local onde passo a maior parte do meu tempo, sempre querendo não acordar mais. Já nem preciso tomar mescalina, durmo tanto que minha vida virou um sonho.

Uma das frases mais lindas, em minha opinião, que eu ouvi na PUC foi: A VIDA É UMA GUERRA, TODOS OS DIAS LUTAMOS PARA NOS REESTRUTURAR, CRIAR OUTROS DESTINOS, OUTROS SENTIDOS. Em suma, aprender a viver no caos.

É isso ai, está escrito.

Monday, April 16, 2007

Friday, April 6, 2007

Músicas que animam minha mudança de vida!

TEARDROP - MASSIVE ATTACK

Love, love is a verb
Love is a doing word
Fearless on my breath
Gentle impulsion
Shakes me, makes me lighter
Fearless on my breath

Teardrop on the fire
Fearless on my breath

Nine, night of matter
Black flowers blossom
Fearless on my breath
Black flowers blossom
Fearless on my breath

Teardrop on the fire
Fearless on my

Water is my eye
Most faithful mirror
Fearless on my breath
Teardrop on the fire
Of a confession
Fearless on my breath
Most faithful mirror
Fearless on my breath

Teardrop on the fire
Fearless on my breath

You're stumbling in the dark
You're stumbling in the dark...

 
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