Tudo vai passando. Aos poucos, após as tormentas, um outro dia nasce e, la longe no horizonte com ele possibilidades de novos encontros. Uma alegria aponta dentro do corpo, mesmo diante das vertigens da sindrome do pânico que me toma; uma outra forma de vida vai se delineando. A vida vai se fazendo, mesmo que por um fio. Alegrias que surgem ao acaso, que sem premeditações, sem armações, sem fazer parte do inferno, instauram novas linhas de fuga.
Wednesday, April 16, 2008
Saturday, April 12, 2008
Sobre o passado.
Deixar ou não o passado para trás? Eis a questão. Afinal, não se convive com alguém por 10 anos somente por não ter nada a fazer. Vive-se com alguém por dez anos pois existe um amor, existe cuidado, e o outro, mesmo longe, sempre continuava objeto de sonhos, fantasias e paixões. Ao deixar para trás parece que tudo vai ficando vazio, as histórias aos poucos vão se apagando, e parece ser simplesmente como se nós apenas tivéssemos sonhado com tudo aquilo. Seria, ou não? Quando se separa de alguém e os laços são fortes, a vida passa por uma vertigem, a minha vida por esse motivo ainda passa por uma vertigem. Parece que tudo desmorona, sonhos, fantasias, aspirações, tudo fica sem razào de ser. Passa-se por um momento de mares revoltos do qual não conseguiremos sair. Mas logo se esta navegando de novo, solitário, velas ao vento no mar infinito da vida, e ai vem outras dificuldades, a de se abrir para um novo horizonte, incerto, precário. Então surge o medo, surge as outras formas de vida e outras formas de co-habitação, que explodem no espaço do entre, entre corpo, e entre corpos. A vida vai se fazendo diferente, constituindo de modo imanente um outro caminho. Tudo que sei, é que nada sei. É só vida que vai de criando, mesmo que de modo dolorido.
Monday, April 7, 2008
palavras soltas
Uma vontade de escrever me veio. Assim, como vem um desejo. Mas agora a pergutna é sobre o quê escrever? Simplesmente não sei! Devo dizer que não me lembro mais de muitas insanidades para dizer aqui, e olha que eu ja disse muitas. Os leitores desse blog que me descupem, e olha que por aqui passam pessoas brilhantes com escritas através do espelho, escritas finas, hypomenmata digital, até um eu mesmo, pessoas que eu sinto verdadeiro tesão em ler; vida escorrendo por uma tela digital.
Me sinto como se estivesse sentado, meditando em uma praia em algum lugar distante. Sinto o vento tocando suavemente minha face e com ele a brisa do mar, ouço o barulho das ondas se dobrando sobre elas mesmas. Paz que invade um corpo que antes era inquieto demais e agora encontra uma calma caótica. Aprender a viver no inferno sem se tonar parte dele é o que demais belo me aconteceu. E os desdobramentos vão acontecendo, eu viro homem, viro pai, viro filho, mas deixo o menino para tras. Viver no inferno sem se tornar parte dele é uma coisa que eu sempre fiz, mas nunca percebi...
Me sinto como se estivesse sentado, meditando em uma praia em algum lugar distante. Sinto o vento tocando suavemente minha face e com ele a brisa do mar, ouço o barulho das ondas se dobrando sobre elas mesmas. Paz que invade um corpo que antes era inquieto demais e agora encontra uma calma caótica. Aprender a viver no inferno sem se tonar parte dele é o que demais belo me aconteceu. E os desdobramentos vão acontecendo, eu viro homem, viro pai, viro filho, mas deixo o menino para tras. Viver no inferno sem se tornar parte dele é uma coisa que eu sempre fiz, mas nunca percebi...
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