Saturday, June 28, 2008

Princípio da ambiguidade!

Hoje recebi meu título de Kapitalista. Ao mesmo tempo recebi um e-mail de um grupo chamado estrangeiro. Nada fora do comum, a não ser que nesse e-mail estava o livro escrito por duas pessoas que eu admiro muito e das quais puder compartilhar meu senso de mundo livre. Federico Rahola, vulgo Fed, e Sandro Mezzadra, vulgo Sandrito. O que eu vejo são páginas de resitência contra o Kapitalismo, páginaas expressando a biopotência. Agora explode em mim uma saudade de quando eu era a resistência. Esses escritos vem para me colocar mais uma vez em dúvida. O livro e ainda nào li, mas a potência do meu encontro com seus autores está guardada aqui dentro de mim. Um momento no qual o livro império efervecia meu corpo e o filme The edukators embalava todos os meus sonhos. Como dizia o própiro filme, algumas pessoas nunca mudam. Talvez eu nunca mude, mas nào sei o que fazer para sair da ciranda. Por um lado preciso de dinheiro para edificar, para poder continuar minha luta, de outro eu preciso lutar por um mundo mais justo. Minha vontade de voltar a itália e sentar nas mesas dos vicolis discutindo o desenvolvimento do império e estratégias biopoliticas me tomam o ar. Mas ao mesmo tempo é necessário ter uma vida, quero filhos, esposa... Nào sei! Na maioria das vezes me sinto despreparado para esse mundo, mas seria um outro possível? Ver os nomes de Mezzadra e Rahola me levam a um passado no qual eu buscava lutar por liberdade. Seria isso Ressentimento Silvio? Onde eu me perdi? ou agora estou me achando? Quais minhas metas nesse mundo? Meta é coisa Kapitalista!? Um pouco de possível se nào sufoco.

Tuesday, June 24, 2008

Cabeção

Capitalismo. Essa semana estou fazendo um curso para ser capitalista. No mundo dos negócios existem duas categorias, os peão e os cabeção. Peão que é peão, nunca vai ser cabeção, a menos que tenha nascido cabeção. Mentira, o curso faz uma mudança comportamental e transforma peão em cabeção. Depois de analises complexas durante o curso, que ainda não terminou, determinamos que comportamentos faziam de mim um peão e que comportamentos me categorizavam como cabeção. Nem preciso dizer que eu nasci mais para peão do que para cabeção, mas como alguns dias de curso eles me transformarão em cabeção. Cursinho básico, financiado pela ONU, custa em torno de 5000 reais, porém pagamos apenas 10 por cento do valor, pq o brasil chegando a primeiro mundo precisa ter mais cabeção do que peão. Os bancos precisam colocar o dinheiro para rodar, pois tem muito parado. É engraçado como algumas brincadeiras mostram como somos em relação ao mundo. Mas o que importa é aprender a colocar dinheiro no bolso. Não, tem outras coisas que importam. Importa apreender que podemos muito mais do que achamos, e que somos uma potência para multiplicar dinheiro. Boa. Peão é Peão, cabeção é Cabeção. Alguns que querem ser capitalistas desistem pq não admitem que uma brincadeira pode mostrar quem eles sào, como agem diante do mundo, e ai desistem de ser cabeção. De modo geral ser cabeção depende de uma mudança comportamental, Skinner total. E vamos que vamos, cabeção.

Saturday, June 14, 2008

Paradoxo

On my back is written F.Campassi. It is like a tatto, it is a T-shirt. It makes me feel alive, free. It makes me breath. Tell me how can I go so deeply? Tell me why the hell it means so much to me? Life is going on and noboby can stop the fucking watch, can you? Too many question and maybe I will die before a wake. No, I will live before I wake, creating my world as an art masterpiece. The music says: How can I live with no air and I have to say that we can live with no air. Somehow something keep us, keep me alive inside. It is life and it is no fair. Is like a river rolling down the mountain goingo to de ocean. Ocean, my place, where can I stay forever. If I should die, the ocen should be my home after all, just because a like to swim, to feel the water running through my face, my body without organs. And water can be found at magnolia moutain. Remember when we were angels and we used to swim every day. I Can remember the pool, I can feel the warm water through my hands. How can I live without it? Does it resentment? Tell me my sorcerer? does remember is resentment? I cannot stop to writting I am feeling so full of life, feeling as I could change all the lines, eventhough I know that I Can't. It is out of control. The sun looks shinning different and because this I can see many different colours. And I am a surviver, and I will never give up. Too much is never enough. I know that nobody says this stuff because it not makes any sense. I am not the kind of lay down and die and somehow I still alive. From hell, I've been waiting, wishing sitting and playing with devils, and they playing with me. Can you live with no air? Sadness had crossed my way for many times, taking my weight, desires, wish, and like a fenix, I came alive after all. It's going on, going on. I almost finish the Imaterial work book. Find ourselves and waiting for this love bring me close to you. We got reasons. Who you, where are you in my life. I was wondering how much of me stay alive. I even know that I can swimming again. Tell me what have you done and what have you bretrayed. Can we live a dream there lady? Do you remember our stupid dreams? So much to prove before we got old. I took your places round the world. I miss your face sometimes you know. You took my picture a thousand times. I´ll buy them back´ I don´t mind. I lost my way but found my track. Do you miss the one who dressed like clowns? The piano still playng the song... Does it over? I can breath and I always went deeply...

Tuesday, June 10, 2008

poética da existência.

Um avanço. Quarentas páginas do livro "Trabalho imaterial" do Negri e do Lazzarato lidas. Um regresso. Não entendi quase nada. Será que é assim que caminha a humanidade? Avanço e regresso! Não saberia dizer. Na verdade não sei dizer coisa alguma, faço apenas um desenho tosco com linhas coloridas que somem em um mar de lágrimas de alegria-tristeza pelo que não foi. E outros acontecimentos vão sendo. E a cada novo passo, novas descobertas de poderes; ação sobre ações que impotencializam o outro. Eu me impotencializo, mas volto a me pontencializar facilmente e, a minha capacidade de tirar força do inferno parece inacreditável. Quando acho que tudo está perdido, e como diz o funk carioca na boca do Peter, quando tudo está dominado, é ali que ocorre a dobra, o nó gorgio, e da impotência surge a resistência, a biopotência. Bios é vida. Pode você fazer a vida a partir do inferno? Pode você viver no inferno sem fazer parte dele? Não, não pode, e está bem claro quando sucumbes ao ressentimento, ao querer ressentir. Eu quero ressentir também, e minha luta, minha resistência, caminha através da busca do esquecimento, e eu esqueço. Lembram vocês que nós somos os piratas. Por quantos mares não navegamos? Por quantas tormentas não passamos. Nossas navegações são nossos segredos? Navegar como cínicos, navegar como bárbaros, sem jamais querer ser civilizado, era e é esse o nosso destino maior. Na onda do capitalismo, o que procuro e a que me exponho? Viver intensamente cada segundo como se fosse o último, e eu vivo. Me deixo afetar, sou afetado. A cada intensidade, uma resposta, uma nova configuraçào de um eu com auto-estima elevada demais, sarcástica demais. Como um demônio do lado contrário eu caminho pelo céu e olho a beleza das paisagens criadas por deus. Escuta, eu sou o que sou e não esquecerás meu nome. Não me olhe, não me olhe, meu poder vai além do que você consegue ver, pois eu fui para lá do horizonte e vi que a vida é muito maior do que se pode ver e essa é minha dor. Para tanta dor, existe a beleza estética-expressiva que age como bálsamo das dores dos homens, da dor do homem. Pirata, sim, pirata. Não faço o estilo caçador com arapuca, que senta e espera, espera, espera... Como vocês sabem piratas, eu empunho a arma, caminho lentamente e atiro sempre no alvo; Hunters make good targets. Afinal eu contei a Kublai Kan o tamanho de seu reino, eu enfrentei os perigos dos mares, eu me dispus a conquistar as terras que eu perderia. Mas eu conquistei, e ao estilo Napoleão "Veni vidi vinci" e deixei ir quando quis. Também suportei com queixo erguido quando batalhas eu perdi, e devo dizer que perdi muitas. Vida que não é fácil, dores que passam, dores que recomeçam. O Sono mítico toma meu corpo e faz com que as horas dos relógios passem rápido, tão rápido que eu não possa ver para que lado corriam os ponteiros. Como em um filme imagens aparecem e somem, e logo depois vem outra que não a mesma. A vida, uma poética-estético-expressiva da existência. Um filme: Dolce autono. E o cavaleiro que aqui vos fala um dia foi inexistente e, após uma batalha muito dura entre suas metades separadas, tornou-se um cavaleiro existente com a força para mover infernos, mas ele ainda sofre do feitiço do sono mítico e não sabe como, nem por quais terras ele deve caminhar para encontrar o antidoto, e ele busca. Há ainda terras nunca antes exploradas e é pra lá que eu vou, sem medo. Hunters make good targets.

Wednesday, June 4, 2008

Tudo sobre o nada.

Vamos lá, tudo novo em Wonderland. Eu vou colocar uma música daquelas que inflamam o corpo e vou mandar bala. É isso ai...Vontade de escrever, mas sem saber sobre o que. Vamos no rítimo da música inglesa da banda Sterophonics; um rock ao estilo grunge dos anos 90. Primeira estrofe: Ever dance with the devil baby? Assim que eu me sinto, como um diabo que caminha pela terra, corropendo, espalhando o pecado e deixando morrer quando ja não quero mais. Até quando eu deixo morrer eu sou maligno, faço como se não fosse minha escolha, assim eu não levo a culpa. Maldade, maldade, eu sei. Onde está escrito que eu tenho que ser bom? Em lugar nenhum. E por falar em diabo, inferno... Ontem fui a uma entrevista com um capitalista, ou seja, capitalistas metidos a deuses me entrevistaram. Queriam saber do meu poder para liderar. Todas as pergunta se referiam a situações que aconteceram na minha vida e como eu me sai. Capitalistas imbecís. A cada pergunta eu criava um mundo; dos meus labios escorria o doce veneno da mentira, e as respostas que eu dava deixavam eles extasiados. Um olhar de parece que encontramos o que procuramos me foi dado. O meu pensamento de como você é tolo e eu acabei de te enganar passava na minha cabeça. Tudo bem, tudo bem, nào precisei mentir tudo, a maior parte das respostas foram sinceras, eu posso ser um capitalistazinho. Opa, antes de ser capitalistazinho eu sou mimadinho. E a entrevista foi bem conduzida por um mané que pensava ser psicológo e se achava engraçado. Me perguntaram quantas vezes eu viajei para fora do Brasil, se eu falava realmente outras linguas como estava descrito no meu questionário. Disse ao engraçado metido a psicológo para me entrevistar na lingua que estava descrito lá e que, deste modo ele poderia se certificar. Foi então que o pseudo psicólogo metido a capitalista me respondeu que o inglês dele não era tão bom, e foi quando eu vi que estava diante de um frango que não sabia o que fazer. Passamos adiante. A próxima pergunta seria sobre os riscos calculados que eu passei na minha vida. Resposta: Pular de bungee Jump. Sim, os riscos são calculados, mas nunca saber se aquela merda de corda vai segurar o tranco passa um milhão de vezes pela cabeça antes da queda. Foda-se, como em tudo na minha vida, eu pulo de cabeça. Eis que veio mais uma olhar arregalado do pseudo-psicólogo capitalistazinho que virou para o acessorzinho engravatado e disse: você deveria fazer isso um dia. E o tal acessorzinho metido a capitalistazinho responde: não sou burro para colocar minha vida em risco. Eu mentendo o dedo no meio da conversa, respondi que então ele não poderia ser capitalista. Ganhei mais um sorriso do pseudo-psicólogo capitalistazinho e ja fiz mais um inimigo de cara. Acessor Frango tem que morrer no inferno. Senhor Calis, vamos em frente. Pensei comigo, só se for para ver a banda passar. E vieram perguntas sobre minhas viagens. Como eu vivi, como me relacionei com as pessoas e por ai a fora. O pseudo-psicólogo capitalista disse que gostaria de ter feito metade do que eu fiz. Meu pensamento: PORRA FDP CAPITALISTA, PEGA TODA SUA GRANA E SAI, ANDA, SEM RUMO. Ultimas palavras, invejo a sua coragem senhor Calis, e com o elogiu do Pajé capitalista pseudo psicólogo veio mais um olhar maligno do acessorzinho frango que após o meu cutucão resolveu se calar. Imaginem se eu dissesse que tenho inclinações comunista e compartilho idéias básicas de um anarquismo! Teria eu alegrado o deus capitalista que me entrevistava? Resultado, fui qualificado para me tornar um capitalistazinho. Agora a pergunta é: Quero eu ser um capitalistazinho?? Opa... Ainda tem a última pergunta. Senhor Calis! Confesso que parecia piada quando ele me chamava de, SENHOR CALIS, mas enfim. Senhor Calis, como você se sentiria sabendo que você teria o cargo e o salário do seu chefe nos próximos cinco anos. Resposta: Me sentiria um merda, nos próximos 5 anos eu quero ser o chefe do meu chefe. Risadas a parte. Esse é o processo que se submete uma pessoa para ter uma vaga de capitalistazinho de uma empresa reconhecida no mercado de papéis que se colam para deixar recados para pessoas. Proxima etapa, dinâmica de grupo!!! Meu bruxo predileto, quantas dinâmicas de grupo nós fizemos naquela sala da Unesp??? Basicamente agora eles colocarào o diabo aqui no meio dos pseudo-deuses capitalistas. Ai ja é outra história....

Monday, June 2, 2008

Nothing precious at all.

What can I fucking say? God blessed the fucking queen, man! That's it guys, life, only life. If you can feel it through your veins you are alive, if not, you have passed away alive. I am what I am, and this is so good, because I can change all the lanes very fast, in a blink of an eye. I'm on cloud nine, if you know what does it means. My will can turn the fucking world over. I believe that just the impossible happens, because the possible still fucking playing around. I have to say, I am so childish, a little bit wildish and I am so unfaithful, in fact I am a plateful. That's it my witch or my sorcerer?The only sure is that I am a dandy little dreamer, a doctored misdemeanour and a didactic destiny schemer. Do you want to push me down? No, you can't. You are too weak. Ever dance with the devil baby? Can you walk on water maybe???So, be my devil. So, what's the point? My future's in my hands I choose it every fucking day. I don’t know where we are going now, I don't know where I am going. Take a look at me now. It's never too late to change the lanes. You can breath, you can see what I can see. It’s nothing new to me. Remember when we were angels before we stole cars and when sex and drugs lived up in another world...Now we are hide and seek, kissing and running, till you were out of breath. Tell me... Hey don't I know you? I can't speak. Stripped my senses on the spot. You speak and I don't hear a word.
What would happen if we kissed? Would your tongue slip past my lips? Would you run away? Would you stay?
Don't know if I can turn away because lies changing lives. You cannot hold my hand because i don't want to see you cry. I don't want to hear you explain your weakness and I can see that there's still a little bit of my taste in your mouth. There's nothing in you. Hate me, hate me, hate me so good. I have been trainning to learn to let it go.
heheheheh
Nothing precious at all.

 
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