Wednesday, November 24, 2010

origens

Alguma coisa aqui dentro de mim me move a escrever. Não sei o que é, apenas vontade talvez. Talvez... Talvez... Talvez eu seja uma criatura crepuscular. Não, eu ando com sono demais. O mundo me move a escrever, é algo como se o tempo parasse e eu pudesse ver tudo em câmera lenta. Meu mago sofrendo pelos seus padrinhos! A menina que ajudou tanto aos outros que se esqueceu de si mesma, e que agora tem uma intensidade em sua voz que é apaixonante, um transbordar de vida que extravasa.
Meu tempo quando criança alegre a correr pelas ruas com os pés sujos. Imagens-tempos, se isso é possível. Agora estou sentando em frente ao mar noturno, que mesmo assim revela o seu azul intenso ao sabor da luz do luar; calor. A falta que ela me faz, talvez, talvez seja isso. Hoje ela entrava vestida de branco com seus lindos olhos azuis, e eu, eu chorava, chorava. Pensei em fazer uma surpresa para ela no dia de nosso casamento, algo como tocar piano. Talvez, talvez seja piegas. E a música que toca aos meus ouvidos diz: sunrise, sunrise, looks like morning in your eyes...
E é assim, agora eu volto a encarar a realidade que é dolorida ás vezes,mas é linda também. E a miss clown habitou meus sonhos, sonhos reais demais.
E eu enfio o pé na areia bem fundo para sentir o pé esfriar. Sinto a brisa do mar o som das ondas quebrando, é como um tele-transporte.
Agora vou dormir para ter um sonho-real e so lembrar que amanhá do dia será lindo como um sonho.
buenas

Wednesday, November 10, 2010

Sem palavras, muitas palavras...

Amores... Sim, é amor para vida inteira. Surreal? Talvez! Um grande amor. Eu poderia dizer que amo de várias formas; mas são diferentes modos de amar. Alguém disse para um de meus amores que eu sou como uma luz que as pessoas se atraem, nunca acreditei; contudo, com o passar do tempo acabei percebendo que o provérbio se materializava a cada dia. Meu mago diz que o real é a frustração do possível. Alguém me disse que o modo como escuto as pessoas e o jeito com que eu devolvo o carinho nas palavras conquista sem querer conquistar. É afeto, quero que as pessoas se sintam especiais, por que elas são especiais, só que estão sufocadas demais, preocupadas demais, presas em seus apartamentos demais, para perceber o brilho dos seus próprios olhos. I feel contagious!! Kami, suas palavras me deixam sem palavras. Se a menina dos meus posts pudesse gritar, diria com a força de mil infernos o quanto sofreu por mim, o quanto chorou por mim. Ela me tornou o homem que sou, e continua a me escutar e dizer coisas sobre mim que nem eu mesmo sabia; ela me conhece mais do que eu mesmo. Ela tem a paciência de me ouvir ler livros chatos ao final da tarde sentado em uma cadeira de piscina; ela me mostrou o horizonte infinito que eu passei a mostrar a todos. Se a miss clown pudesse gritar diria quantos amores fugazes eu tive enquanto poderia ter todo amor do mundo ao meu lado. Tudo não se perde em um piscar de olhos, tudo se ganha num piscar de olhos. Tudo se torna colorido, tudo tem música, tudo é rico de amor; como diria a voz susurrando no filme Vanilla Sky: OPEN YOUR EYES! É difícil amar em tempos de cólera, por isso é preciso ver o segredo dos seus olhos. E o segredo dos meus olhos é ela que fala por mim. Eu sou muitos, e ser muitos já me machucou bastante. Ao se apaixonar por mim, se apaixonam por ela, se apaixonam por Sabrina, por Juliana e até mesmo por você. Eu tenho um grande amor pela menina que ajudou tantos as pessoas que se perdeu, e embora eu não tenha dado meu amor a ela... Ela se encontrou e voltou a sorrir e eu percebo isso a cada palavra dela ao telefone que toca meu coração e alivia a minha alma. E no mundo, e no mundo, nesse mundo, poucas pessoas sabem o que é o amor, a maioria das pessoas cegas ao sentimentos estão apaixonadas tão intensamente que nem sabem por quem estão apaixonadas. Amor é dia-a-dia, acordando ao lado, percebendo a irritação do outro quando está com fome ou sono, é olhar a cara amassada ao acordar de manhã, é brigar e ter a humildade de pedir desculpa e sorrir no momento seguinte. Amor é multiplo...

Tuesday, November 9, 2010

Incertezas

Incertezas... Deve ser assim a vida, nunca sabemos realmente de nada. Quando nos sentimos minimamente certos, logo vem algum universo de informação, ou desinformação, que nos atribula. Um pagamento não feito, um amor não correspondido, uma ligação não recebida. O que era certo passa para o incerto e, conjunto, um monte de pensamentos e sensações que vão do medo ao `a falta de ar do corpo obsoleto demais. As horas passam velozes e os dias voam, para onde vai o meu destino. Tento pega-lo em minhas mãos fazer da vida imanência pura, mas como água ela insiste em se esvair pelos dedo. Queria escrever certezas, mas a única que tenho é que o sol estará, pelo menos pelos próximos dias, no céu a brilhar, por entre as nuvens ou não. Nuvens, Nuvens, Nuvens... Ah, e tem as nuvens com as quais eu brincava de fazer formas e imaginar bonecos e figuras a alegrar meu tempo. A vida poderia ser assim, uma criação de dias deslumbrantes e felicidades extremas ao invés de... de incertezas.
Escrevo por que me pedes, escrevo por que também tenho coisas angustiadoras para colocar para fora. O tempo me angustia, o tic-tac do relógio é a areia da ampulheta da minha vida se indo e ao mesmo tempo que eu vejo que nada construí. Me diga como materializar tudo que desejo, ja que desejo o bem de todos inclusive o meu???? Vejo histórias lindas, que na verdade são todas baseadas em sofrimento. Não haveria a possibilidade de histórias lindas apenas de felicidade? Muitas perguntas... A Caminha de ca, passando por arvores das quais nem mesmo percebi que estavam ali, fiquei pensando que não poderia ser um grande orador, pois não tenho a certeza para falar. Penso que eu seria mais como um questionador e confesso que para esse tipo nada vejo de útil. Como acordar feliz diante das preocupações internas, dos sofrimentos alheios dos quais passam pela rua? Como viver sem ar? Parece que estou no caos, mas dizem que o caos é criativo! Na teoria o caos pode ser criativo, mas sob a pele do corpo a qual ele vive, o no da garganta que estrangula a vida nos fecha de tristeza por não conseguir viver nas incertezas. Então, um pouco de certeza se não eu sufoco!!!!

Monday, October 4, 2010

pensamentos

Estou procurando, tentando dar um nome a um sentimento que não sei qual é; pode ser decepção, pode ser desilusão, talvez seja algo mais, algo que virá à ser, algo que nem mesmo foi nomeado. Alguém me decepciona, mente, isso perante os meus olhos! E eu tenho que perguntar: que olhos são os meus? Quem sou eu para julgar?! Que atire a primeira pedra quem nunca pecou. Não posso julgar, não caberia a mim. Toda ação tem uma reação? Poderia me fazer de justiça, cega, não sei como eu agiria. Por Deus, preces e mais preces para que o ressentimento não tome conta de mim. Deixo para la, sigo em frente, pois quando mais se anda, maior se torna o mundo e menor as pessoas.
Agora meu coração se vai leve, mesmo que meus pensamento façam voltas e ligações mirabulosas, conexões imperfeitas de supostas teorias. Desperdício de pensamento, desperdicio de tempo! Respiro, peço a Deus a sabedoria e o que me vem é uma calma além do mito ao infinito. Voce me decepcionara? Não, talvez eu me decepcionei comigo mesmo; pessoas são apenas pessoas e, embora eu queira encontrar algo puro nelas, não saberia dizer se realmente poderia ver tal pureza de onde eu vejo, sobre o manto das minhas imperfeições.
Dar nome a um sentimento, qual? traição? Não vejo com esses olhos, sou maior. Cada um cumpre o seu destino, faz as sua escolhas, por elas também somos cobrados em algum momento. Por isso não cabe a mim. Escrevo para pensar melhor,

Por que no fim, o que interessa é colocar a cabeça no travesseiro, olhar para tras e ver que a experiencia valeu a pena.

Tuesday, September 14, 2010

inteligível

Voltei, um dia depois. A tristeza ja não esta presente, se foi. Tinha certeza que não era minha, devo ter pegado por ai no caminho, de alguém, espero ter deixado minha pequena felicidade em troca. Hoje sorrio ( que estranho essa palavra, deve estar errada), estou mais leve. Não estou com a sensação de cair por terra a qualquer momento. Embora o amor esteja a milhas e milhas do meu coração, embora a distância insista em nos separar, vamos boicotando-a. Amar é verbo, is a doing word. Então menininha do post, va lá e ame, ame com todas as forças. Ame com cada palavra, com cada demonstração de carinho, com surpresas, ame com toda a força de um inferno. Mas tenha cuidado, é preciso que seja amor, amor de verdade, pois não podemos gastar energias em paixões efêmeras. Talvez até podemos, paixões efêmeras tem o seu valor no aprendizado da vida, tem gosto de gelo na barriga. Vida, vida linda, meandros de criatividade, alegria, com momentos picantes, outros nem tantos, alguns... Ah! Alguns são para toda a vida, são para serem incorporados, antropogafiados, e a menor brisa ao sol de primavera, serem lembrados com tanta intensidade que parecem se repetir infinitamente. E a menina que se doou para pessoas que não a mereciam, por onde anda? Ela talvez não saiba, mas está sempre comigo. E eu? Eu preciso dizer que Se eu fosse três, eu amaria a três, mas como sou apenas um, inventei três formas de amar. Estou em falta com a menina que cuidou tanto dos outros que esqueceu-se de si mesma. Preciso encontra-la, preciso tanto dela quando ela acha que precisa de mim, mas ter que virar as costas e ir embora, sempre é mais dolorido.
Aqui já é mais fácil é so colocar um ponto.
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Sunday, September 12, 2010

buscando a Luz

Não sei, estou procurando saber, tentando buscar alguma coisa que esta além.
Leio livros aos montes; palavras e mais palavras passam pelos meus olhos. Sempre acreditei que poderíamos aprender tudo pelos livros, mas tem livros que são impossíveis. Os livros não me ensinam o caminho. Me pergunto o que será de mim. Meus sonhos parecem distantes. Será que eu sou muito ansioso? Acredito que não, pois o tempo esta passando, passando; a areia da ampulheta parece escoar fora da ordem gravitacional, se é que existe tal ordem. E vai um dia após o outro, e nada se concretiza. Tem dias que bate um cansaço, uma tristeza. Tudo bem que existe um amor, a sorte de um amor tranquilo, mas quero esse amor do meu lado e não longe.
Não quero tristeza dentro de mim, quero espanta-la, ela não me pertence.
vou parar no meio...
a vida la fora me chama.

Friday, August 6, 2010

O amontoador

Preciso dizer, preciso confessar. Tudo que eu escrevo, tudo mesmo, nada é original; tudo cópia da cópia da cópia. Gostaria de ser escritor, mas eu sou um amontoador; amontoo palavras. Vou fazendo pilhas e pilhas ao sabor do acaso, sem saber de onde partir, nem aonde chegar. Pela minha boca grita Clarice, grita Manuel de Barros, grita Nietzsche. E deles eu vou repetindo, repetindo... E por ai vai... Hoje eu devo ter repetido alguem, mas são tantos que eu nem mesmo sei.

Monday, August 2, 2010

Sienna

She is Sienna. Most of time when I became sad about some girl, I think about her. She dreams, she smile, she can play without think about anything. I think about how should be live by her side. Wonder me her capacity of dream which is beyond everything. But she will never knows how is to be by my crazy side, or she knows. I love her in another way, maybe like angels love each other; sublime love. I miss her.
sorry about my english, I lost it.

Sunday, August 1, 2010

Sonhos: meus faróis

Sonhos, sonhos, sonhos...Tenho sonhos, muitos sonhos. Vivo sonhando, na maioria das vezes, acordado. É como deitar em um gramado e olhar para as nuvens e perceber que podemos toca-las ou transforma-las nas figuras que queremos. Me entristece perceber que muitas pessoas não tem a capacidade de sonhar e nem mesmo querem ouvir os sonhos que temos; me entristece você. Einstein uma vez disse que somente fez o que fez pois jamais perdera a sua capacidade de sonhar. Como ele, Santos Dumont nos levou aos céus, bem perto das nuvens, pois também acreditou em seus sonhos. Sonho pois jamais perdi a minha grandeza de menino. Eles se chamam sonhos pela dificuldade de realiza-los e em tempo algum vou deixa-los, eles são meus faróis em rochedos longínquos . A cada vento, a cada remada, la estou eu, mais e mais próximo. Você pode dizer que eu vivo em um mundo paralelo, e parafraseando Fernando Pessoa: nenhum mundo foi tão lindo como os que vive em minha mente. Não levo amarguras da vida real em meu peito, não mesmo. Eu tenho uma caixinha imaginária de sonhos e guardo cada um com muito carinho. Alguns se perdem no fundo da caixa e se tornam esquecidos, outros vivem pululando para fora e até se tornando reais; tudo depende de cada remada, de cada vento que sopra em minha vela e da companhia que divide o oceano de emoções comigo. Sonho, eles são meus faróis e a cada dia chego mais perto deles.
Desculpa, mas sonhar para mim é essencial.

Tuesday, June 15, 2010

Além da alma

As vezes estamos tristes, cabisbaixos, pelo menos eu falo por mim, um ser em evolução aos trancos e barrancos. As vezes me entristeço com o mundo, e na maioria das vezes me entristeço comigo mesmo, por ser humano, demasiado humano. Na maior parte do tempo queria que tudo fosse perfeito, que as pessoas fossem perfeitas e esqueço da minha própria natureza imperfeita. Faço coisas que magoam as pessoas, erro, tento aprender com meus erros, mas lhes digo que não é uma tarefa fácil evoluir. Talvez vocês estejam se perguntando pq escrevo para vocês. Escrevo porque gosto, porque me importo e porque vejo em vocês pessoas na qual eu almejo me tornar algum dia, pessoas que eu quero caminhar lado a lado para fazer dessa vida dolorida um pouco mais leve, mais feliz. Escrevo também porque a minha sensação, e embora vocês não me digam nada, é de que ando errando, errando com vocês, até mesmo caminhando fora do que eu sou como pessoa; como se eu tivesse deixado de me importar; a vida dura me empurra para endurecer, ficar áspero, perder a alegria e o brilho nos olhos de menino. Um filosofo um dia disse que quando deixamos de cuidar do outro, deixamos de cuidar de nós mesmos, e pode ser isso que tenha ocorrido comigo,deixei de ter o cuidado, de ouvir, de falar coisas que sinto. O marquinho brincou e disse que parecia conversa de fim de namoro. Mas namoros, casamentos e amizades são sempre feitos de altos e baixos, os quais estão ali para serem superados. Acredito que cada um desses pequenos caos constitui ao final da vida uma história bela a seu modo. Estou aqui procurando achar, tentando encontrar a palavra certa, mas o que quero mesmo é aprender. São questionamentos que podem ser tardios, o que vem em hora certa, só Deus sabe. Dizem que nenhuma folha cai de uma árvore sem que ele não saiba. Como diria Emanuel: “segue mesmo a sombra dos próprios erros. Avance ainda que seja por entre lágrimas. Não consinta que o gelo e o desencanto te entorpeça o coração. Não desista da paciência. Não creia em realização sem esforço. Age auxiliando e serve sem apego e assim vencerás”. É tudo sobre o nada. Palavras que se espalham ao vento do inverno frio que abate a janela e entristece os dias. Mas logo chega a primavera e tudo floresce, voltam as cores, os sorrisos, e a vida escorre por todos os cantos. Por isso eu digo, não desistam de mim, pq eu não desistirei de vocês.

Monday, April 26, 2010

três pra um!

Um amor, um carinho, vida para mais que o alem, para la da eternidade, se é que isso seria possível. Como já disse que somente o impossível acontece, e que o possível apenas se repete. Então, totalmente impossível mesmo. Há também a voz sincera que toca o corpo, o coração. Ela soa a canção das despedidas cheias de abraços apertados e lagrimas nos olhos pela falta de amor que ainda ira acontecer no momento seguinte; Prélagrimas. Talvez eu pudesse escrever um livro chamado despedidas de aeroportos. Seriam contos de amor e corações partidos que acontecem todos os dias nesses lugares improváveis. Mas existe a alegria do retorno, do ETERNO-RETORNO aos braços que se gostam, que se gostam tanto, tanto, ao ponto de buscarem se tornar o mesmo. Pensei que tinha terminado, mas eu lembro da alegria que me preenche ao sentar ao seu lado na cama enquanto você dorme e passar suavemente a mão no seu rosto até que o medo da morte me levar, tire abruptamente você de mim. Ainda vivo.

A menina do outro lado da linha chora pois fez bem demais para todo mundo, mas todo mundo não estava preparado para receber tanto bem. É como dogville real. A bela mulher cuidou tanto de todos que se esqueceu de si mesma, ou seja, o preceito básico para cuidar do próximo, primeiro cuidar de si.

E tem você que sumiu e não voltou, parece que faz uma eternidade que Não leio sua palavras, pois a voz já quase nem me lembro mais. E eu procuro seu rosto pela rua. Vou procurando pessoas improváveis que possam parecer com você, algumas até lembram um pouco a sua fisionomia, mas somente lembram. HA tensão no espaço do entre. Embora eu tenha jeito de anjo por dentro as vezes passam pensamentos que nada tem haver com esse jeito. Que sentimento seria esse? nao consigo nem descrever!

Wednesday, April 7, 2010

Interlúdio

É a vida, e não para. Intenso, extenso. Não sei a hora que vai acabar e também não me interessa saber. Eu quero é viver. Sonhos, desejos, um turbilhão de sentimentos. E tem a ... que eu disse que não falaria mais, contudo senti-la é outra coisa. É algo que passa dentro do corpo. Alguns pensamentos me deixaram de vez e espero que não voltem . E ainda tem a ilha, não, não é lost, embora eu seja muito Jacob. Não é para entender é para incorporar. A incorporação não passa pelo entendimento. As horas me estrangulam a espera do avião que me leva para longe dela. Um adeus com as mãos pelos vidros no último instante da partida. É sorriso que escorre é amor que preenche. É tudo e nada ao mesmo tempo. Um cheio de sentimento e o vazio do retorno. Mas tem o amanhã e depois e depois, e logo voltamos a nos preencher. Não, não é vazio, é interlúdio que grita, grita de saudade. E os sonhos vêm, e vão. A palhacinha estava no meu sonho; era saudade. Havia um sentimento inexplicável no ar, era circo, era felicidade, sorriso de vida. O abraço da foto é mais real que os meus pensamentos. E termino por aqui sem mesmo saber o caminho que percorri.

Monday, March 15, 2010

Como o mar.

Vontade de escrever, de descrever. O beijo na boca que adoça a vida. Meu corpo no teu como deus te dês-creveu ou re-escreveu. Não ha palavras. O corpo e a maquina. Não, não, o coração e a maquina, dizia a língua da rua na forma de pixo. O corpo que me toca, o corpo que te toca. O sorriso que engendra a alegria apos o amor no fim do dia. Aquele abraço apertado com sabor de infinito, mas que e sempre finito diante ao tempo humano, demasiado humano. Tudo que eu peço e o seu amor todo para mim. Sim, puro egoísmo. Te amo porque amo. E o seu jeito, o seu sorriso, o seu cabelo, o cheiro do seu corpo com perfume, sem perfume . Amo também sua coragem, a sua força de construir. Talvez eu queira roubar a sua força. Não, não teria coragem de lhe roubar, quero mais e compartilhar. Você diz que aprende, mas e você quem ensina. I got sunshine on a cloudy day...talk about, my girl. Vida que da voltas. E assim voltamos outra vez. Ate por quanto tempo?

Saturday, March 6, 2010

Smile like you mean it.

Escrevo e re-escrevo, estou a procura de palavras para soltar do meu corpo o mal estar que me toma. Eu verti de vomito a noite passada, eu verti o verbo. O corpo colapsou, a febre tomou o meu corpo no calor intenso; morrendo ou nascendo?. Dizem que ao final da vida nao sabemos o que acontece pois ele vem sempre fantasiado de inicio. Mas nao, eu nao cheguei no fim, nem no meio eu ainda cheguei, embora as vezes o cansaço que me abate fosse de fim. Fim-começo- a roda do infinito continua a girar pelas maos invisiveis do Deus que nos criou. Vida curta? Os dias passam rapidos e quando me dou conta mais um dia, uma semana, um ano se foi e com ele eu tambem me vou. Eu vou pq vc nao vem e vc nao vindo eu deixo de me importar. E o fim ou o inicio? Ela da prioridades ao trabalho, eu dou prioridade vida. Eu sempre fui do tipo que deu prioridade as pessoas. E o trabalho? o trabalho que se lasque. Me perguntou quanto ela se tornou branca, opaca. Ela diz que meu sorriso sumiu dos meus labios, talvez ela nao possa mais exergar as cores e os sabores e assim nao enxerga meu sorriso. E eu sorrio! Eu ainda tenho a capacidade de sentir a vida, o sangue em minhas arterias, como um garoto que anda com seu skate sentido a brisa do vento escutando sua musica favorita no walkman. Sim, eu ainda tenho muita vida e nao perdi o brilho dos olhos, talvez ate tenha ficado opaco algumas vezes, mas continuo carregando o sol dentro de mim. E eu ainda sou o garoto que anda de skate e vou por ai surfando na onda do asfalto e sentindo a vida fluir. Nao te ligarei mais, pois o resto que vc tem a oferecer e pouco para o humano que eu sou, pode ser que eu seja demasiado humano, o que me leva a dar mais carinho e a uma necessidade de querer mais. No fim nada resta, apenas as belas lembranças dos momentos intensos que vivemos, e na minha caixinha eu vou guardando momentos intensos. Penso que ninguem no leito de morte ira dizer, eu trabalhei muito e listar as coisas que fez, nem mesmo um premio nobel. No final da vida vamos lembrar das pessoas que amamos, dos momentos felizes que vivemos. Agora o menino que vive em mim grita para eu pegar o meu skate colocar debaixo do braço e sair pela cidade. Vou pensando em voce, mas agora vou pensando tambem em como esquecer voce.

Saturday, February 27, 2010

medio ocre

Dias perdidos, dias achados. Sensação de nada. Um tempo branco que passa devagar ao sabor do ponteiro do relógio lógico que esmaga a vida. Hoje e um dia parso, sem sentido, sem expressão. A vodka que toma minhas veias deixam o corpo leve, mas deixam um sensação do vazio que rimane. Felicidade que não chegou no dia de hoje. Talvez eu não tenha um conceito claro da felicidade e almejo coisas que não me fazem feliz. Na verdade a sua falta me deixa triste. Porem, a vida e infinita em quanto se vive. Todas as possibilidades estão abertas. Escolhas podem ser feitas, e rumos podem ser mudados. O navio da vida sopra ao sabor do vento e navegamos ao controle do timão que vai em nossas mãos. Eu sempre falo em sabor, ele muda o sentido da vida, muda os caminhos. O sabor do primeiro beijo, o sabor do momento de felicidade. Não vou mais seguir no movimento triste, vou fazer uma inversão de sentidos e correr pelo the bright side of life, Eu vivo, logo sinto. Não e como dizia descartes, com seu cogito medíocre. Descartes também encheu a cara para escrever o que para mim e baboseira. Será que faz sentido o que eu disse? Tudo bem o desconhecido abre campos de possibilidades. O ruído branco ao fundo da vida faz com que os corpos se percam sedendo a vontade do soberano. Ritornelo sobre o nada que ressoa em nossas cabeças alienadas. Me deram um nome e me alienaram de mim. Gosto dessa frase, não sei de onde veio, algum grande escritor deve estar gritando pela minha boca. Eu nada crio, tudo recopio. Minhas palavras são recortes mal feitos de mentes brilhantes que se incorporaram nesse corpo medi-ocre. Medi-ocre e uma cor? Médio ocre, uma cor de nada sobre coisa nenhuma. Assim como esse texto, sem começo nem meio e muito menos fim. E as palavras se soltam do corpo-maquina e agora vou me jogar na água, quem sabe eu não renasço...

Saturday, February 20, 2010

Faz tempo que nao escrevo. Escrevo porque me faz falta, porque voce disse que faz tempo que eu nao escrevo. Sinto a falta. Me falta loucura, ou me sobra, realmente nao sei. Vou escrever sem pensar apenas dizendo o que sinto. Me faz falta escrever assim como me faz falta ler. Falta sua. Que palavra estranha falta, prometo nao dize-la mais, pelo menos nesse post.
Os dias passam rapido demais, acordo logo estou deitado, sempre cansado do cotidiano que nos aperta. Por outro lado e bom ter um cotidiano para viver. Meu cotiano e divido com meu pai.Com ele aprendo, com ele vivo um tempo que nao vivi. Viajar pelo mundo me trouxe coisas muito boas, mas a simplicidade, sabedoria e tranquilidade do meu pai sao horizontos a serem conquistados.
Bloguear e escrever o que se passa dentro de mim. E passa a sua... quase ja estava para dizer a palavra que eu tava repetindo. COmo prometi nao vou dizer. Ela apareceu essa semana e me moveu a escrever, sao linhas pretas e brancas ainda, um pouco sem intensidade, ou com uma intensidade escondida. Tipo rio subterraneo. Rio, agua, eu sempre volto a agua. O liquido amniotico onde se gera a vida. Talvez eu esteja criando vida agora, tentando ver alem do horizonte. Vida, so lifelike. It means nothing, if I havent got you. Pensamentos que se espalham pelo ambiente corpo. A vida e dificil, mas tem sabor de melancia. hum, melancia.
Hoje pintei mais um pouco do quadro, logo ele estara terminado e ela podera me carregar com ela por onde quiser. Eu nao disse antes, mas estou pintando um quadro para uma pessoa especial e espero que ela goste, pois ali vao as marcas que ela deixou no meu corpo tambem. E toque, contato, intensidade, in-tenso.
La fora chove, mas mesmo assim eu iria correndo, so para ver o meu amor.
Hoje ja foi um avanco, voltar a escrever e algo que ... nao posso dizer a palavra. Uma hora invento outra palavra para colocar no lugar dessa.
por enquanto e isso, nada sobre coisa nenhuma, mas palavras que se descolam do corpo maquina movido pelo mundo capitalista.
Como disse o poeta: e conseguir passar pelo inferno sem fazer parte dele.


 
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