Saturday, February 27, 2010
medio ocre
Dias perdidos, dias achados. Sensação de nada. Um tempo branco que passa devagar ao sabor do ponteiro do relógio lógico que esmaga a vida. Hoje e um dia parso, sem sentido, sem expressão. A vodka que toma minhas veias deixam o corpo leve, mas deixam um sensação do vazio que rimane. Felicidade que não chegou no dia de hoje. Talvez eu não tenha um conceito claro da felicidade e almejo coisas que não me fazem feliz. Na verdade a sua falta me deixa triste. Porem, a vida e infinita em quanto se vive. Todas as possibilidades estão abertas. Escolhas podem ser feitas, e rumos podem ser mudados. O navio da vida sopra ao sabor do vento e navegamos ao controle do timão que vai em nossas mãos. Eu sempre falo em sabor, ele muda o sentido da vida, muda os caminhos. O sabor do primeiro beijo, o sabor do momento de felicidade. Não vou mais seguir no movimento triste, vou fazer uma inversão de sentidos e correr pelo the bright side of life, Eu vivo, logo sinto. Não e como dizia descartes, com seu cogito medíocre. Descartes também encheu a cara para escrever o que para mim e baboseira. Será que faz sentido o que eu disse? Tudo bem o desconhecido abre campos de possibilidades. O ruído branco ao fundo da vida faz com que os corpos se percam sedendo a vontade do soberano. Ritornelo sobre o nada que ressoa em nossas cabeças alienadas. Me deram um nome e me alienaram de mim. Gosto dessa frase, não sei de onde veio, algum grande escritor deve estar gritando pela minha boca. Eu nada crio, tudo recopio. Minhas palavras são recortes mal feitos de mentes brilhantes que se incorporaram nesse corpo medi-ocre. Medi-ocre e uma cor? Médio ocre, uma cor de nada sobre coisa nenhuma. Assim como esse texto, sem começo nem meio e muito menos fim. E as palavras se soltam do corpo-maquina e agora vou me jogar na água, quem sabe eu não renasço...
Saturday, February 20, 2010
Faz tempo que nao escrevo. Escrevo porque me faz falta, porque voce disse que faz tempo que eu nao escrevo. Sinto a falta. Me falta loucura, ou me sobra, realmente nao sei. Vou escrever sem pensar apenas dizendo o que sinto. Me faz falta escrever assim como me faz falta ler. Falta sua. Que palavra estranha falta, prometo nao dize-la mais, pelo menos nesse post.
Os dias passam rapido demais, acordo logo estou deitado, sempre cansado do cotidiano que nos aperta. Por outro lado e bom ter um cotidiano para viver. Meu cotiano e divido com meu pai.Com ele aprendo, com ele vivo um tempo que nao vivi. Viajar pelo mundo me trouxe coisas muito boas, mas a simplicidade, sabedoria e tranquilidade do meu pai sao horizontos a serem conquistados.
Bloguear e escrever o que se passa dentro de mim. E passa a sua... quase ja estava para dizer a palavra que eu tava repetindo. COmo prometi nao vou dizer. Ela apareceu essa semana e me moveu a escrever, sao linhas pretas e brancas ainda, um pouco sem intensidade, ou com uma intensidade escondida. Tipo rio subterraneo. Rio, agua, eu sempre volto a agua. O liquido amniotico onde se gera a vida. Talvez eu esteja criando vida agora, tentando ver alem do horizonte. Vida, so lifelike. It means nothing, if I havent got you. Pensamentos que se espalham pelo ambiente corpo. A vida e dificil, mas tem sabor de melancia. hum, melancia.
Hoje pintei mais um pouco do quadro, logo ele estara terminado e ela podera me carregar com ela por onde quiser. Eu nao disse antes, mas estou pintando um quadro para uma pessoa especial e espero que ela goste, pois ali vao as marcas que ela deixou no meu corpo tambem. E toque, contato, intensidade, in-tenso.
La fora chove, mas mesmo assim eu iria correndo, so para ver o meu amor.
Hoje ja foi um avanco, voltar a escrever e algo que ... nao posso dizer a palavra. Uma hora invento outra palavra para colocar no lugar dessa.
por enquanto e isso, nada sobre coisa nenhuma, mas palavras que se descolam do corpo maquina movido pelo mundo capitalista.
Como disse o poeta: e conseguir passar pelo inferno sem fazer parte dele.
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