Voltei, um dia depois. A tristeza ja não esta presente, se foi. Tinha certeza que não era minha, devo ter pegado por ai no caminho, de alguém, espero ter deixado minha pequena felicidade em troca. Hoje sorrio ( que estranho essa palavra, deve estar errada), estou mais leve. Não estou com a sensação de cair por terra a qualquer momento. Embora o amor esteja a milhas e milhas do meu coração, embora a distância insista em nos separar, vamos boicotando-a. Amar é verbo, is a doing word. Então menininha do post, va lá e ame, ame com todas as forças. Ame com cada palavra, com cada demonstração de carinho, com surpresas, ame com toda a força de um inferno. Mas tenha cuidado, é preciso que seja amor, amor de verdade, pois não podemos gastar energias em paixões efêmeras. Talvez até podemos, paixões efêmeras tem o seu valor no aprendizado da vida, tem gosto de gelo na barriga. Vida, vida linda, meandros de criatividade, alegria, com momentos picantes, outros nem tantos, alguns... Ah! Alguns são para toda a vida, são para serem incorporados, antropogafiados, e a menor brisa ao sol de primavera, serem lembrados com tanta intensidade que parecem se repetir infinitamente. E a menina que se doou para pessoas que não a mereciam, por onde anda? Ela talvez não saiba, mas está sempre comigo. E eu? Eu preciso dizer que Se eu fosse três, eu amaria a três, mas como sou apenas um, inventei três formas de amar. Estou em falta com a menina que cuidou tanto dos outros que esqueceu-se de si mesma. Preciso encontra-la, preciso tanto dela quando ela acha que precisa de mim, mas ter que virar as costas e ir embora, sempre é mais dolorido.
Aqui já é mais fácil é so colocar um ponto.
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