Thursday, October 9, 2008

Ps: Eu te amo

Aqui no meu peito tem uma dor; é a falta que você me faz. É impossível ficar sem pensar em você um dia. Onde você está? O que faz agora? Não consigo pensar na minha vida sem você. Sim, eu posso viver sozinho, posso simplesmente seguir em frente, mas jamais amaria outra pessoa como eu te amo. É história. Fico imaginando o momento de contar aos meus filhos, ao nossos, a história da nossa vida. O encontro, o jogo de basquete, o anel, as milhares de vezes que eu quis terminar o namoro, as milhares de vezes que você jogou as minhas coisas em mim no portão da sua casa. Também contaria o jeito que você dorme, de meia, com o chicken little, com o livro caindo sobre seu corpo. Também contaria de como eu gostava de ver você brava e de propósito eu lambia a faca.  Diria também das horas que você gastava passando creme no corpo após o banho, de como enrolava a toalha na cabeça. Contaria como você nadava todos os dias na hora do almoço somente para estar comigo, e de como você tem pavor de dar cambalhotas. Contaria também todas as vezes que eu esperava você em casa em Londres fazendo uma super janta, e também de como eu adorava esperar você no ponto de onibus, ou na frente da Abercrombie, só para ver o seu sorriso ao me ver. Teria que contar como eu te torrava o seu saco para comer Mac, e de como você aguentou os meus papos revolucionários. Teria que contar como eu adorava comer o macarrão da sua vó aos domingos, e de como era a casa da sua vó em São Paulo. Também não poderia ficar de fora nossa ida maravilhosa a Disney. Nem a briga na Epcot center. Contaria sobre aquele casal esquisito que conhecemos que iam todo ano para Disney. Teria que contar do nosso cachorro e de como você ficava brava quando eu deixava ele dormir no quarto. Também contaria o quanto eu gostava de passear com vocês pelo bairro. E de ir a São Sebastião mergulhar no canto de Guaeca, quando você me explicava sobre peixes e lesmas do mar. Também teria que contar de como eu fazia para contornar suas TPMs, e de como eu fazia para te acalmar quando ficava nervosa para uma palestra. Teria que contar a noite anterior da sua defesa de dissertação e a cara do rapaizinho quando colocou o slide das suas amostras. Teria que contar que na universidade eu fiz uma serenata para vc e também das serenatas que eu tive que ouvir quando fizeram para vc. Você contaria de como eu te torrava a paciência com o violão tocando ou enganando com os mesmo barulhos sempre...
continua

4 comments:

Sabrina said...
This comment has been removed by the author.
Sabrina said...

A first love never comes twice
So take this tender advice
When it comes, try your wings
And fly to the one you love...

Anonymous said...

vixi!
Muitas intensidades aí, né?!
Muito bonito o texto!
è bom saber que sua escritapulsa!

Abraços!!!

João

kami said...

Sabe que eu tb já imaginei tudo isso muitas vezes...espero que vc possa transformar isso em realidade...

Bjussss


 
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