Wednesday, November 24, 2010

origens

Alguma coisa aqui dentro de mim me move a escrever. Não sei o que é, apenas vontade talvez. Talvez... Talvez... Talvez eu seja uma criatura crepuscular. Não, eu ando com sono demais. O mundo me move a escrever, é algo como se o tempo parasse e eu pudesse ver tudo em câmera lenta. Meu mago sofrendo pelos seus padrinhos! A menina que ajudou tanto aos outros que se esqueceu de si mesma, e que agora tem uma intensidade em sua voz que é apaixonante, um transbordar de vida que extravasa.
Meu tempo quando criança alegre a correr pelas ruas com os pés sujos. Imagens-tempos, se isso é possível. Agora estou sentando em frente ao mar noturno, que mesmo assim revela o seu azul intenso ao sabor da luz do luar; calor. A falta que ela me faz, talvez, talvez seja isso. Hoje ela entrava vestida de branco com seus lindos olhos azuis, e eu, eu chorava, chorava. Pensei em fazer uma surpresa para ela no dia de nosso casamento, algo como tocar piano. Talvez, talvez seja piegas. E a música que toca aos meus ouvidos diz: sunrise, sunrise, looks like morning in your eyes...
E é assim, agora eu volto a encarar a realidade que é dolorida ás vezes,mas é linda também. E a miss clown habitou meus sonhos, sonhos reais demais.
E eu enfio o pé na areia bem fundo para sentir o pé esfriar. Sinto a brisa do mar o som das ondas quebrando, é como um tele-transporte.
Agora vou dormir para ter um sonho-real e so lembrar que amanhá do dia será lindo como um sonho.
buenas

2 comments:

silvio said...

Michel,

Não há horizonte. Mas apenas prédios. E asfalto. E o negro do asfalto misturado com o negro da minha pele.

O mundo se derrete pelas ruas desta capital. Um homem gordo ajeita a camisa. Uma mulher velha mexe no cabelo. E todos ficamos pensando no que acontecerá quando essa onda ecológica tornar-se um tsunami e não houver mais latinhas pelo mundo. Vamos comer merda?

Alguns não sabem o que é o caos. Mas você sabe. Não sabe? Aqueles quadros com peixes engolindo tinta. São como os peixes dos rios que cortam essa cidade: inexistentes, mas todos se alimentando de tinta.

A linha de fuga, a vassoura da bruxa, os afectos, os perceptos.

Nada vale mais do que ir ao videokê com a Sirlei.

Um forte abraço.

Assinado: Ka Guey, pensador chinês

kami said...

Acho que não importa quanto tempo se passe....ela sempre te fara falta!

Bjusssss


 
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