Hoje é hoje. Tudo piora para depois melhorar; é um ciclo da vida. Um momento surtamos, no outro voltamos a ser quem somos. Mas é isso, é o amor, vida, potência humana. Tudo floresce, até a tundra. A vida é um Caos, a tal da entropia que todo mundo fala sem saber o que está falando. Escuta, isso não se fala, se sente no entre, nas tripas.
Um mundo deprimente se levanta para todos, ninguém sabe e, nunca soube o que está falando. Somos todos filhos do processo civilizatório, todos produzidos pelo absoluto.
Feliz aqueles que conseguem escapar. Santa anomalia selvagem que me toma por entre as tripas através de Espinosa. É a filosofia, a única capaz de arreganhar a porta azul e deixar fluir as intensidades. Eu chutei a porta com Nietszche, Espinosa, Negri e Rolnik. Chutei a bunda de Platão. É sempre o agora, é o it. Kairós, Alma Vênus, Multitudo.
São nove liçoes ensinadas a mim mesmo no meu futuro exílio.
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