Wednesday, July 25, 2007

Na terra da rainha!!!

Eu nao sei muito o que dizer, a vida aqui na terra da rainha ainda e dificil. Como pode-se ver o teclado e no esquema antigo e ja perdemos os acentos. Londres e a capital e por aqui o que manda e a grana. Se voce quer um emprego tem que estar de acordo com o capitalismo mundial integrado necessita, se nao, esta fora. Tudo parece se acertar por aqui, o porvir parece esta cheio de potencia e vida. E foi isso que eu vim buscar!
abs

Wednesday, July 18, 2007

Sublime e o transcendental

Eu tenho que dizer que em toda obra existe um pintor, o qual está implicado na criação e que guia e pensa cada pincelada. No caso, eu como pintor, carrego comigo a minha ontologia, minha existência e constituição do que eu sou até este momento. E o que eu sou neste momento depende das marcas (ROLNIK) latentes em meu corpo, e tenho que confessar que nele grita a teoria dos processos e políticas de subjetivação. Deste modo cada pincelada passa por esse corpo que é imanente à obra.

(explicar o que eu entendo como a teoria dos processos e políticas de subjetivação)

Quando começamos um quadro é necessário constituir uma primeira camada básica de tinta, que na maioria das vezes são formadas por desajeitadas pinceladas que compõem o fundo, o plano a partir do qual as pinceladas mais finas e cuidadosamente trabalhadas serão criadas. Então vamos ao fundo.

Como eu disse, não sei nada, ou quase nada sobre o sublime e o transcendental e para começar a constituir um conhecimento sobre essas duas categorias eu recorro a um norteador básico, o dicionário. Vejamos o que ele tem a dizer sobre elas:

Sublime [Do lat. sublime.] Adj. 2 g.

1. Que atingiu um grau muito elevado na escala dos valores morais, intelectuais ou estéticos; quase perfeito:

2. Cujos méritos transcendem o normal; inexcedível; muito admirável:

3. Diz-se de quem está em posição superior à de outros, ou distinta da de outros; insigne, celso, excelso, preexcelso, preexcelente:

4. Esplêndido, esplendente, magnífico:

5. Grandioso, augusto, magnífico, esplêndido, soberbo:

6. Encantador; maravilhoso; divino:

7. Muito bonito; formosíssimo, gentil, lindo:

8. Nobre, pomposo, elevado, erguido:

~ V. - Porta.

S. m.

9. Aquilo que é sublime:

10. O mais elevado grau da perfeição.”

Transcendental: [De transcendente + -al1.]

Adj. 2 g.

1. V. transcendente (1 a 3).

2. Filos. No kantismo, diz-se quer do que se refere ao conhecimento das condições a priori da experiência, quer do que ultrapassa os limites da experiência.

~ V. idealismo -, idéia -, lógica -, realismo - e transcendentais.”

Transcendente [Do lat. transcendente.]

Adj. 2 g.

1. Que transcende; muito elevado; superior, sublime, excelso: 2

2. Que transcende do sujeito para algo fora dele.

3. Que transcende os limites da experiência possível; metafísico. [Sin., nessas acepç.: transcendental.]

4. Filos. Que se eleva além de um limite ou de um nível dado.

5. Filos. Que não resulta do jogo natural de uma certa classe de seres ou de ações, mas que supõe a intervenção de um princípio que lhe é superior. [Opõe-se, nesta acepç., a imanente (2).]

6. Filos. Que ultrapassa a nossa capacidade de conhecer.

7. Filos. Que é de natureza diversa da de uma dada classe de fenômenos. ~ V. curva -, equação -, finalidade -, função -, número - e operação -.

S. m.

8. Aquilo que é transcendente.

9. Mat. Número transcendente

Saturday, July 14, 2007

O sublime e o transcendental

Propuseram-me um artigo e, a princípio, gostei da idéia de escrever; iniciei um outro momento de vida e achei que o pedido veio em boa hora. Com o corpo em ebulição comecei a imaginar dos livros que estava lendo quais poderiam ser usados, quais poderiam me ajudar a refletir sobre o assunto. Foi então que o tema sobre o qual eu teria que escrever surgiu à tona: o sublime e o transcendental. Meu primeiro pensamento foi que não sei quase nada, ou nada, sobre o sublime. Lembrei de ter ouvido ou lido alguma coisa sobre Freud e a sublimação, mas também não sei se teria relação com o sublime. Enfim, nada que eu pudesse discorrer sobre o tema. Quanto ao termo transcendência devo confessar que embora o entenda em meu corpo, não sei se consigo explicá-lo por palavras; ele na maioria das vezes me pareceu confuso. Então, por enquanto tudo obscuro, como diria Carlos Butullo: é como se a paisagem estivesse envolvida por uma névoa, a mesma que envolve Avalon.
Nesse processo de escrita eu vou tomar o artigo como se ele fosse o trabalho de um artista que pinta uma tela; vou tentar criar um contorno com linhas básicas e depois vou pintando a paisagem do que seria o sublime e o transcendental. O que eu estou fazendo aqui não é nenhuma loucura, esse quadro, essa paisagem a ser pintada, eu uso como metáfora ao método utilizado que será o da cartografia.
A cartografia como método torna o artigo não o ponto final de um trabalho, mas sim o caminho que se delineia até a sua conclusão. A paisagem surgirá à medida que cada pincelada for se materializando; é um processo constituinte no qual nenhuma forma é dada como pronta e tudo está em vias de criação.
Para entender o sublime e o transcendental eu precisaria escolher uma tela, vou usar uma cor da qual eu gosto muito,

Thursday, July 12, 2007

falta dos meus amores

Vocês me fazem falta. A poucos dias de minha partida meu coração começa a ter um certo descompasso; já sinto falta dos meus amigos. Existe um fato, um simples grande fato que já percebo a dor da partida; eles vivem em mim, assim como eu vivo neles. É amor. Como dizia a canção: amor que não se mede, que não se repete, amor. Eu vou, mas com o intuíto de unir todos eles em breve, em um lugar que jamais imaginamos um dia estar. A cada dia vou lutar para construir a sala do que um dia se chamou Reflexões e que logo terá um outro nome. Será assim, todos em uma mesma sala a falar sobre nossas alucinações, loucaras, divagações sobre as vidas de passagem.
Uma sensação me toma, a de poderia escrever um livro sobre nossas loucuras!
Ainda temos muitas coisas para fazer.
Uma viagem de combi pela america latina.
Uma Revista fudida pra fazer.
E nossa sala.
E $$$$ pra gente beber whisky à vontade!
rsrsrsrsr

Wednesday, July 11, 2007

O Furto

Eu furtei um livro. Simplesmente o peguei em uma prateleira, o coloquei entre minhas coisas, e sai, como sai qualquer pessoa de uma biblioteca. Decidi que só furtaria se me sentisse à vontade e, me senti. Coloquei algumas prerrogativas para o furto; não furtaria se não existisse o mesmo exemplar, não furtaria se achasse que muitas pessoas necessitariam do livro. Todos as proposições concluídas, lá fui em em direção a saída, e, saí. Antes, contudo, pensei em uma desculpa caso eu fosse pego. Como não fui, agora tenho um exemplar do livro Ética de Espinosa, em latim e francês. Então, logo mais, Espinosa.

Monday, July 9, 2007

Reiki, a experiência.

Ser outro e ainda ser o mesmo. Minha vida clara é por muitas vezes obscura. Tudo acontece certo por linhas tortas. Um outro dia, outras experiências, outra vida. Uma hora começamos a caminhar; isso simplesmente acontece. Em um momento estamos nos arrastando pelo chão e, do nada, levantamos e iniciamos a caminhar. Viramos um bípede independente no quesito locomoção.
* * *
Ontem fui iniciado no Reiki. Tornei-me um vetor da energia cósmica do universo para cura; agora posso transmitir tal energia para as pessoas e a mim mesmo.
A iniciação aconteceu em um lugar perto da natureza, no meu caso, foi dentro de um riacho. A água tocava os meus pés enquanto os canais para energia cósmica do meu corpo eram abertos.
Talvez você pense: o que um materialista fazia em um riacho buscando energia cósmica? É que eu penso que essa abertura tem implicações no processo de subjetivação. A abertura desse canal pode estar de alguma forma ligado à abertura da subjetividade. Vamos ver o que pode acontecer!

Friday, July 6, 2007

Substância, Atributo e Modo.

Tomando a definição de Maimônides, Espinosa dirá: compreendo como causa de si mesmo (Causa sui) aquilo cuja essência envolve existência e cuja natureza só pode ser concebida como existindo. Substância então é: “aquilo que é em si mesmo e é concebido por si mesmo”, aquilo cuja concepção não requer a concepção de uma outra coisa. A substância não depende de nada para sua natureza, ela é ontologicamente independente, não depende de nada de fora. Logo, “existência pertence à natureza da substância”, e toda substância contém dentro de si a completa explicação de sua natureza e existência, sendo assim causa de si mesmo. Substância existe e existe necessariamente.

Atributo para Espinosa é definido como “aquilo que o intelecto percebe como constituindo a essência da substância”, e ele diz que existem vários, infinitos atributos.

Nesse ponto é necessária a retomada o pressuposto oculto o qual diz que “o que o intelecto percebe como constituindo a essência da substância”, realmente constitui a substância. Contudo Espinosa dirá que ao ser humano (modo finito) só é possível compreender dois atributos da substância divina, a extensão e o pensamento. Um atributo então é aquilo que é atribuído à realidade pelo intelecto.

Quando Espinosa diz que existe dois atributos, diz também que podemos conhecer o mundo completamente por duas maneiras incomensuráveis.

Antes de terminar é preciso esclarecer uma categoria importante na filosofia de Espinosa, o modo (modus), modificação.

O modo é algo que não existe independentemente, mas somente em uma outra coisa, da qual depende. De acordo com Espinosa apenas substância e modo existem. Nessa concepção o corpo seria o modo finito da substância divina, pois nossa existência é explicada a algo fora de nós mesmos. Espinosa entende como modo também a linguagem, as propriedades, as relações, os fatos, processos e indivíduos

Tuesday, July 3, 2007

...

Para entendermos Espinosa é necessário conhecer alguns dos termos chave de sua filosofia. Conceitos como Deus”, “Substância”, “Conceber”e “em” têm na obra desse filósofo um sentido diverso que deriva de uma versão elaborada, constituída na primeira parte da ética, de um argumento ontológico da existência.

O argumento antológico parece provar a existência de algo a partir da concepção dessa coisa. O argumento seria então: Deus existe, e existe necessariamente.

Para chegar a essa proposição Espinosa partiu de um paradigma da filosofia racionalista da “idéia clara e distinta”de Deus e seguindo por passos claros e distintos chegou a essa conclusão sobre o mundo.

Os filósofos antigos acreditavam que pelo menos uma coisa existe (Deus), já Espinosa acreditava que o argumento mostra que no máximo uma coisa existe, e se essa coisa existe, ela está “em” Deus. Aqui temos o aparecimento da palavra “em”, termo técnico na filosofia Espinosista. Para entendê-la é preciso conhecer a distinção entre Substância e Atributo e uma premissa oculta na parte 1 do livro da Ética.

Começamos então com o pressuposto oculto. Para Espinosa, “Realidade e concepção coincidem de tal modo que as relações entre idéias correspondem às relações na realidade”. Espinosa tentou provar essa tese através de uma versão especial do Método das “idéias claras e distintas”, mas mesmo assim ele continuou sendo apenas um pressuposto.

A conseqüência desse pressuposto se manifesta em outros trechos da obra do autor. Espinosa afirma que o conhecimento (cognitio) de um efeito depende do conhecimento de sua causa e a envolve. Assim, se A causa B é a mesma coisa afirmar que B é dependente de A para sua existência. Essa dependência entre coisas é “EXPRESSADA EM” ou “CONCEBIDA POR MEIO DE”, uma dependência entre idéias. A idéia de B é dependente de A e sua verdade precisa ser estabelecida por referência á idéia de A.

Assim existe uma dependência racional entre as idéias características do raciocínio matemático. Então, entre A e B existe uma causalidade quando a existência e a natureza de B precisa ser explicada em termos de A.

O pressuposto oculto mostra a dependência entre idéias, ou causas pelas substancias as quais são inerentes. O termo “em” para Espinosa quer dizer que B esta em A ou que A é a explicação de B.

Monday, July 2, 2007

Atravessando palavras.

Outro dia, outra vida. É assim, como disse a numeróloga: tudo tem um ciclo, e ele tem começo, meio e fim. Chegou o fim, e, juntinho dele está um outro começo. A coragem me é necessária para deixar um conjunto de coisas para trás. Na maioria da vezes eu a instauro para aguentar a dor da perda. É dolorido, mas tudo termina. Logo, no momento seguinte vem o novo, o outro com diferentes composições de vida; rumos inusitados a serem seguidos; outras possibilidades. As experiências podem ser vividas com a base construída, uma história de vida que me permite discenir melhor sobre as possibilidades de paixões alegres e as de paixões triste. Agora estou mais preparado para perceber o resultado dos encontros pela minha pele que torce e contorce. É intensivo. É teoria aplicada na prática. Busco um modo de ser mais imanente e menos trancendente. A vida que se cria e potencializa lá mesmo onde ela é subsumida como impotente.

PONTENTIA

Tudo certo. Mais ou menos como o planejado. Amanhã tem mais.
O Planejamento está se concretizando, mas ainda é preciso fazer ajustes. É como temperar uma comida, um pouco mais disso, um pouco mais daquilo e vamos que vamos.
* * *
Os olhos estavam cegos, não conseguiam enxergar além de alguns passos.
Gatinhava, arrastara-se; sempre com o umbigo ainda conectado.
O umbigo começou a ser cortado. Com essa ação, um deslocamento foi constituido.
Provavelmente os passoas a seguir serão tortos, doloridos, mas serão passos rumo à realidade, ao crescimento imanente.
Nos seguimos, sem saber onde vamos parar, se é que será possível parar.

Sunday, July 1, 2007

Barco Partindo

Londres está se constituindo. Dimitris me respondeu dizendo que quer conversar comigo no mesmo dia em que eu chegar, entende que estarei cansado, mas pediu para eu me esforçar. Então, as 19:00 horas da noite do dia da minha chegada estarei em algum canto londrino conversando sobre prováveis mares a serem navegados.
Hoje também tive boas notícias de Petrópolis. O Silvio, meu amigo que trabalha com o Leonardo Boff, pediu a esposa do mesmo para interceder por mim em um outro contato londrino. Márcia Miranda, vai me apresentar a um brasuca cearense que trabalha na BBC de Londres; pelo poder da mulher será um ótimo contato.
Assim, redes vão sendo construidas com base em verdadeiros afetos e perceptos que vão viabilizando a vida.
* * *
Espinosa está em minha mente. A noção de comum que se remete as relações possíveis entre eu e a alteridade me levam a pensar em nossa constituição no contemporâneo. A partir do comum se produz tanto a potentia como a potestas, ou seja a capacidade de produção de paixões alegres ou paixões tristes. O capitalismo na sua forma contemporânea de Império age nesse comum produzindo a vida como potestas. Nesse sentido, no comum é produzido apenas um Mal-estar reterritorialziante, ao invés de ser um deslocamento territorializante.
* * *
É chegada a hora do tudo outro, outras teorias, outras práticas de vidas, outras...outros...
* * *
Me tornei workholic.

 
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