Monday, May 28, 2007
Variations of something
Tenho pensado em uma vida estruturada, pensado no futuro, e pensado mais no presente para construir o futuro que eu desejo.Tudo me parece meio confuso.
Nos meus sonhos eu já seria casado com uma pessoa maravilhosa, teria um emprego e uma casa confortável. Por enquanto só tenho uma pessoa maravilhosa. Mas esse sonho era burguês demais. Agora penso mais em como eu vou viajar por todo o mundo com essa pessoa.
Viver cada dia, criar saídas para sermos livres, mas vamos, vamos nos seguindo sem saber onde tudo vai parar, mas vamos juntos.
Thursday, May 24, 2007
Devir água
Braçadas e abraços
Vou seguindo com a força do meu próprio corpo, braçada após braçada, pernada após perna.
Uma virada, outra virada; um revés.
Braçadas e abraços
Eu e água em comunhão, nos tornando apenas um. Inspiro, expiro; faço bolhas.
Nado mais rápido, querendo chegar ou voltar com velocidade.
1000-1500-2000-2500-3000-3500-4000 metros
Vertigem que me toma.
Água quente; o suor silencioso flui do meu corpo.
Você já sentiu o suor silencioso?
Braçadas e abraços.
Vou voando pela água. Vou como um golfinho fazendo ondas, marolas. Serei eu um golfinho ou maroleiro?
Braçada após braçada vou chegando mais perto de mim, vou meditando sobre mim mesmo, sobre minha vida.
Já não sinto mais meu corpo e nem percebo meus pensamentos, tudo branco.
Corpo quente, água quente, como se houvesse submergido do liquido amniótico, do útero materno; eu renasço.
Braças e abraços
Eu em comunhão comigo, com o outro e com o mundo, renascendo a cada encontro.
Seguindo.. Velas ao alto, vento soprando . É chegada a hora de enfrentar o mar.
Logo cruzarei o atlântico, buscando algo ou fugindo de...
Mudanças a vista, outros mares a serem navegados e terras a serem redescobertas.
Ele me disse que eu tenho coragem para cruzar o cabo das tormentas, mas não disse que isso aconteceria todos os dias.
Sim, sou pirata, uso brincos em ambas as orelhas; sou pirata de corpo inteiro. Contraventor por natureza.
O mar que eu viajo é de sangue, sem porto a vista, sem sol no horizonte, apenas um céu de vanila que em intenso movimento se decompõe e recompõe a cada segundo.
Minha vida é marcada por muito força, muita vontade de potência, até em minha depressão existe uma tal força de vida-morte que me assusta.
Eu morro. Eu busco a morte, pois o instante seguinte é sempre de nascimento.
Eu renasço como uma Fênix, vindo direto das cinzas, dos fragmentos.
Renasci, e agora vou me seguintdo, seguindo sem saber onde eu vou parar, ou em que morte vou parar.
Wednesday, May 23, 2007
Calvino, Nietzsche e outros desdobramentos.
De um lado o italiano, do outro o alemão.
Vermelhos! Mas como assim vermelhos?
Páginas autobiográficas de Italo Calvino;páginas reveladoras de Friedrich Nietzsche em Genealogia da moral.
Agora eu me torno Calvino e Nietzsche, vermelho ao mesmo tempo.
É um vir a ser que não tem fim.
O que estará porvir?
Devir! deve-ir?
Ir para onde?
Vermelho, sempre vermelho.
Como os corações pintados em quadros, carregados por peixinhos de um mar sem fim.
SEM FIM.
Mar sem fim...
Corações sem fim...
Vermelho sem fim...
Sem fim...
Amor sem fim...
Eu sempre fui vermelho.
Tuesday, May 22, 2007
Palavras empilhadas
O que serei eu? Um homem ativo, ou um homem reativo.
Corpo cansado, corpo que não se aguenta.
Viagem de busca; busca de vida. Vida Plena.
Garganta apertada, ar que falta. Onde foram parar meus pulmões?
Aqui me falta vida, aqui me sobra vida.
Matemática infeliz de uma vulga lei divina.
213
Que diabo é esse a me questionar sobre minha vida.
Para sua resposta não sei se viveria.
Para a minha resposta, está na hora de eu produzir minha própria vida.
Então feche os olhos que eu vou cortar o cordão e irá sangrar.
É chegada a hora...
Devo partir.
Saturday, May 19, 2007
Wednesday, May 16, 2007
...
A vida vai, ela vai piccola, vai para algum lugar. Nós vamos a cada dia tentando dar um rumo para ela. Uma biografia quando se faz é a certeza que estávamos com a vidas nas mãos e que saímos de um lugar onde não queríamos mais ficar e chegamos, mais ou menos, a outro que desejávamos.
Uma biografia não é feita sem a dor e as portas que bateram na nossa cara, mas também é feita de muitas outras que se abriram diante de nós e permitira a potência de vida aumentar, aumentar.
* * *
Meu barco navega, pega ventos gélidos que às vezes congelam os meus mastros e leme.
Meu barco navega e não importa o curso, pois já não existe porto seguro onde chegar e se o encontramos é porque estão nos iludindo ou nos estamos nos deixando iludir.
O meu barco navega a deriva...
navega...
navega...
E, enquanto o vento sobrar, haverá vida...
Enquanto o vento soprar...
Enquanto você soprar...
E se não soprar, que rememos com os braços e fazemos então a vida com o sangue que escorrer.
Tuesday, May 15, 2007
Outras biografias de outros mundos!
Miss Clown, Thiago bomba, Jú, Má, Leandro, Vitinho Cézinha, Guz, Chambinho,Cris, Maurício...
Vocês também fazem parte de mim, em uma história de afetos pelo que vivemos juntos e que está aqui dentro de mim!
Amo vocês!!
Saturday, May 12, 2007
fragmentos de uma autogiografia
Não saberia por onde começar uma biografia minha. Talvez fosse interessante dizer sobre minha infância, na qual tudo começou mesmo eu não sabendo. Por volta dos 10 anos meu tio me chamou para assistir um filme, pasmem, era Laranja Mecânica do Kubrik, nem preciso dizer que essas imagens estão impregnadas em mim, depois do Kubrik vieram outros e outros. Ele sempre fomentou minha curiosidade.
Mas ainda preciso voltar um pouco, antes do meu tio tinha meu avô, que foi tão importante como meu tio. Ele também mexia com minha curiosidade, e fazia realidade das minhas imaginações. Ainda lembro quando ele me fazia colocar meu dente de leite no buraco da formiga para ela me trazer dinheiro.
Essas duas pessoas em suas simplicidades plantaram o desassossego dentro de mim.
Depois dos 8-10 anos passei a viver em ambiente burguês, algo lá dentro gritava dentro de mim que era um mundo fictício, mas não sabia o que gritava.
Até os 14 anos minha vida estava encaminhada para reproduzir a mesma que meu pai levava, proletário forte, submetido a um regime de trabalho que como diria Negri, Spaca la squiena (acaba com as costas, com a vida). Entrei para o Senai, passei a estudar a noite, meu objetivo era o de ser um Eletricista. Mas com o passar do tempo meu pai passou a ser o chefe do mais proletários, e com um milagre conseguiu abrir uma empresa. Lá fui eu do Senai para um colégio particular, afinal meus pais não queriam que eu tivesse a mesma vida que eles tiveram.
Quando entrei na universidade ainda estava com o burguês incorporado, mesmo tendo aquele garoto arredio que contestava tudo. Na universidade nada me entreteve, os professores ficavam reproduzindo aquele discurso “o que é bom é dinheiro no bolso” e eu mandando todo mundo tomar no cu.
Eu não conhecia muito do mundo, era um garoto provinciano, de uma cidade, ou melhor de um Feudo. Quando comecei a namorar a Flávia, que todos conhecem, minha cabeça começou a abrir. Ela era uma menina que vinha de uma cidade diferente, de uma família com muita cultura e mostrou para mim que a vida, que o mundo, era muito maior do que eu conseguia ver. Com a Flávia surgiu a vontade de sair do Brasil, de conhecer outros mundos, o apoio dela sempre esteve incondicional para eu me torna potência.
Com o passar do tempo fui ficando mais puto, o corpo já não agüentava tanta mediocridade. Por algum motivo a Pscanálise, os mistérios do insconsciente me atraiam, era nesse meio que queria estar. Foi quando apontei para o único lugar no qual poderia desenvolver esse meu lado, que era a psicologia do esporte. Mas ao estudá-la percebia ocontrole da mente que ela fazia, mas meio preso aos dogmas universitários não conseguia deslocar.
Quando terminei o curso estava putissimo, queria fazer o mestrado para poder fazer algo diferente de toda a merda que haviam me jogado. Fui barrado no mestrado por duas vezes, alegavam que eu não estava preparado o suficiente. Foi quando empreendi uma busca pelo conhecimento sozinho, decidi sentar o cu na cadeira e ler os livros, pois não me achava tão medíocre a ponto de não poder conhecer alguma coisas dos livros.
Comecei a estudar as ciências, como foram constituídas. Era como caminhar no escuro.
Quando estava em uma festa do Charlie, pois ele havia conseguido a bolsa da Fapesp, conheci o Romualdo. Estava lá e comecei a meter bala, dessas nervosas que eu disparo, comecei a falar dos professores de merda que havia na universidade e tal. O Romualdo pegou meu e-mail e disse que me escreveria. Juro que pensei se tratar de mais um caso daqueles em que o e-mail seria lavado junto com a calça pela empregada no dia seguinte. Para minha surpresa, na manhã seguinte, lá estava na minha caixa de e-mail a mensagem do Romualdo marcando o encontro comigo.
No dia do encontro cheguei lá e falei da Psicologia do Esporte, do que eu até aquele momento havia feito e estudado, foi quando o Romualdo disse que não poderia fazer muito por mim nesse campo. Como aquele ultimo suspiro soltei a frase que estava dentro de mim; Na verdade só entrei nessa pq queria estudar sobre a Psicanálise, então tudo mudou. Logo o Romualdo me passara um texto da Suely e minha vida acabava tomando outro rumo.
Entrei no mestrado, me tornei mais arredio. Passei a ler coisas que pareciam terem sido escritas para mim. Elas davam linguagem para todo esse mal estar que havia no meu peito há anos. Suely, Deleuze, Negri, Guattari e por ai a fora. Em pouco tempo eu havia me tornado maldito e todos no mestrado me odiavam, nem preciso dizer que eu adorava isso.
O mestrado foi muito bom, pude ler todas essas coisas que eu gosto, alem do que pude viajar para Itália.
A Viagem para Itália eu devo ao Pedro que fez uma política dos infernos na Geografia. Efui eu lá com um projetinho no dia seguinte mostrar o porque eu poderia ir para Itália, mesmo sendo da Educação Física. Poucos meses depois, lá fui eu. A vida na itália me ensinou muitas coisas, pude ver outro mundo, outra língua, outra cultura; pude me compor de outras subjetividades, além de ver o Negri e o Marc Auge e falar com o pessoal do Tutti Bianchi e dos movimentos de maio de 68.
Essa viagem para Itália me rendeu também a viagem ao Equador, que e também foi um outro mundo.
DO resto não preciso me alongar muito, você me conhecem e dividiram comigo tudo isso.
Mas isso é minha vida que escorre.
Agora se eu fosse fazer uma cartografia de mim mesmo, que foi o que fiz da outra vez que sumiu. Eu Ia falar de como eu me tornei cada Reflexivo, como cada um de vocês. Silvio, Pedro, Rafa, Max, Renan, Vitor, Jundiaí, Chuwbaquinha e outros fazem parte do que eu sou. SE eu sou esse cara que sabe mais ou menos alguma coisa é por vocês e pela Flávia que sempre me incentivou!
ABS
Wednesday, May 9, 2007
Perto da morte.
Monday, May 7, 2007
Black flowers blossoms 3
Thinking about thinking of you
Summertime think it was (WILL BE JULY) June
Yeah think it was June
Laying back, head on the grass
Children grown having some laughs
Yeah having some laughs.
You made me feel like the one
Made me feel like the one
The one
You made me feel like the one
Made me feel like the one
The one
Drinking back, drinking for two
Drinking with you
And drinking was new
Sleeping in the back of my car
We never went far
Needed to go far
You made me feel like the one
Made me feel like the one
The one
You made me feel like the one
Made me feel like the one
The one
I don't know where we are going now
I don't know where we are going now
Wake up cold coffee and juice
Remembering you
What happened to you?
I wonder if we'll meet again
Talk about us instead
Talk about why did it end
You made me feel like the one
Made me feel like the one
The one
You made me feel like the one
Made me feel like the one
The one
I don't know where we are going now
I don't know where we are going now
So take a look at me now
Black flowers blossoms 2
Black flowers blossoms
Sunday, May 6, 2007
Ritornelo
* * *
Estou me sentindo mais feliz, ando relendo minhas coisas.
* * *
Friday, May 4, 2007
DREAMS ABOUT JANE.
* * *
Sonhei com o Romualdo também, eu dizia palavras duras a ele.
* * *
Dreams about jane.
Bonedriven
Thursday, May 3, 2007
SWIM
* * *
Musiquinha significatica que me recompõe.
* * *
atch the water feed the soil so the circle is complete
See what you have become is the earth beneath my feet
Are there any stains on your alabaster feet
What's the space between what you want and what you need
So you'll never be lonely again
Never be lonely again
Waiting for this love to bring me close to you
Waiting for this love to bring me close to you
Who are you and where are you in my life?
I was wondering how much of me is still alive
I don't even know if I can swim again
You know how cold we get with all this struggling
Try to find ourselves see what is real it gets
So hard at times to know just what to feel
Never be lonely again never be lonely again
Waiting for this love to bring me close to you
Waiting for this love to bring me close to you
Watch the water bleed the soil
Albinoed by the sun we will try to keep our feet
In the face of what we've done
Try to find ourselves see just what we have made
Tell me what you want and what you have betrayed
Home is still the place that we love the most
Home is where you are - Home is where you are
Waiting for this love...
palavras dispersas
Essa noite eu acordei no meio da madrugada, estava com vontade de alguma coisa, que não sei o que era. Mas de qualquer forma, deitei minha cabeça no travesseiro e morri, como quase em todos os dias nas noites. Logo as seis da manhã eu renasci e decidi me fazer diferente hoje, voltar um pouco à velha rotina, aos velhos amigos, àqueles que me conhecem há 15 anos ou mais e, que continuam a serem meus amigos.
É a simplicidade bruta da vida, o sem filosofar, o apenas ver e dizer o que acontece, alguns dos meus amigos tem isso. Se acham brutos pois dão respotas atravessadas, mas no fundo são de uma sensibilidade peculiar.
* * *
Entre as flores eu gosto de três tipos; a tulipa, e não tem explicação traduzivel ao visível; as orquídeas, pois carregam muita feminilidade e vivem em lugares bem estranhos; e os girassóis, pq sempre penso que eles giram com o sol e acho isso um mistério.
* * *
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