Dois livros vermelhos; vermelho paixão.
De um lado o italiano, do outro o alemão.
Vermelhos! Mas como assim vermelhos?
Páginas autobiográficas de Italo Calvino;páginas reveladoras de Friedrich Nietzsche em Genealogia da moral.
Agora eu me torno Calvino e Nietzsche, vermelho ao mesmo tempo.
É um vir a ser que não tem fim.
O que estará porvir?
Devir! deve-ir?
Ir para onde?
Vermelho, sempre vermelho.
Como os corações pintados em quadros, carregados por peixinhos de um mar sem fim.
SEM FIM.
Mar sem fim...
Corações sem fim...
Vermelho sem fim...
Sem fim...
Amor sem fim...
Eu sempre fui vermelho.
Wednesday, May 23, 2007
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