Diga-se de passagem que não tenho o que escrever. Se tenho são apenas lembranças tortas que me rasgam por dentro e fazem o sangue verter para fora. Que venha então o sangue.
Logo cruzarei o atlântico, buscando algo ou fugindo de...
Mudanças a vista, outros mares a serem navegados e terras a serem redescobertas.
Ele me disse que eu tenho coragem para cruzar o cabo das tormentas, mas não disse que isso aconteceria todos os dias.
Sim, sou pirata, uso brincos em ambas as orelhas; sou pirata de corpo inteiro. Contraventor por natureza.
O mar que eu viajo é de sangue, sem porto a vista, sem sol no horizonte, apenas um céu de vanila que em intenso movimento se decompõe e recompõe a cada segundo.
Minha vida é marcada por muito força, muita vontade de potência, até em minha depressão existe uma tal força de vida-morte que me assusta.
Eu morro. Eu busco a morte, pois o instante seguinte é sempre de nascimento.
Eu renasço como uma Fênix, vindo direto das cinzas, dos fragmentos.
Renasci, e agora vou me seguintdo, seguindo sem saber onde eu vou parar, ou em que morte vou parar.
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