Eu furtei um livro. Simplesmente o peguei em uma prateleira, o coloquei entre minhas coisas, e sai, como sai qualquer pessoa de uma biblioteca. Decidi que só furtaria se me sentisse à vontade e, me senti. Coloquei algumas prerrogativas para o furto; não furtaria se não existisse o mesmo exemplar, não furtaria se achasse que muitas pessoas necessitariam do livro. Todos as proposições concluídas, lá fui em em direção a saída, e, saí. Antes, contudo, pensei em uma desculpa caso eu fosse pego. Como não fui, agora tenho um exemplar do livro Ética de Espinosa, em latim e francês. Então, logo mais, Espinosa.
4 comments:
Me deliciei com tantos quadrinhos furtados! Foram maravilhosas horas em mundos fantásticos!
hahahahahahahahahahahahaahahahaahaha
experimentalismo hedônico; pura marginalidade micropolítica!!
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