Tomando a definição de Maimônides, Espinosa dirá: compreendo como causa de si mesmo (Causa sui) aquilo cuja essência envolve existência e cuja natureza só pode ser concebida como existindo. Substância então é: “aquilo que é em si mesmo e é concebido por si mesmo”, aquilo cuja concepção não requer a concepção de uma outra coisa. A substância não depende de nada para sua natureza, ela é ontologicamente independente, não depende de nada de fora. Logo, “existência pertence à natureza da substância”, e toda substância contém dentro de si a completa explicação de sua natureza e existência, sendo assim causa de si mesmo. Substância existe e existe necessariamente.
Atributo para Espinosa é definido como “aquilo que o intelecto percebe como constituindo a essência da substância”, e ele diz que existem vários, infinitos atributos.
Nesse ponto é necessária a retomada o pressuposto oculto o qual diz que “o que o intelecto percebe como constituindo a essência da substância”, realmente constitui a substância. Contudo Espinosa dirá que ao ser humano (modo finito) só é possível compreender dois atributos da substância divina, a extensão e o pensamento. Um atributo então é aquilo que é atribuído à realidade pelo intelecto.
Quando Espinosa diz que existe dois atributos, diz também que podemos conhecer o mundo completamente por duas maneiras incomensuráveis.
Antes de terminar é preciso esclarecer uma categoria importante na filosofia de Espinosa, o modo (modus), modificação.
2 comments:
É isso aí!!!!
o texto tá beme scrito, e o argumento central bem claro.
Hume vai dizer que a substância é uma idéia vazai, pois não se pode mostrar sua origem.
Lembre-se do alerta que vem das ruas: "falá gíria bem até papagaio aprende".
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