Wednesday, June 6, 2007

Frio, o mar, por entre o corpo fraco de lutar. Sigo sem saber para onde vou, ou sabendo muito bem para onde vou. Sigo de braços abertos e olhos fechados sentindo o rítimo da música. Acreditando que alguém pensa em mim, que alguém sonha comigo. Uma pessoa que não perdeu o carinho e o amor, a qual sabe muito bem o que quer e jamais desistiu. Para sempre é uma palavra dura, ou uma palavra sublime? Prefiro eterno pois todas as minhas ações são eternas e o para sempre, sempre acaba como dizia a canção.
* * *
Estou indo, deixando que a incerteza tome cabo da minha providência. Claro que não é uma incerteza total, é uma incerteza certa, aquela que permite a vida desenvolver, cria fluxos. Será uma outra experiência. Eu estarei na porta de entrada da terra do nunca. Alguém já se deu conta disso? La estarei eu esperando o pó mágico para seguir a esse mundo encantado que é meu. Londres é apenas a porta de entrada para o infinito. Eu vou entrar, mas jamais me afogar. Nessa terra a única coisa certa que tenho é o amor. Será amor eterno como a terra do nunca?
Um amor de outro mundo que nunca envelhece, que sempre se renova como a graça de uma criança e a clareza de um adulto.
* * *
O ar que adentra os meus pulmoes me faz morrer de vida pela boca. É a vida entrando e se expandindo por cada célula viva. Esse ar já foi cinza e cheio de veneno, mas uma bruxa palhaça fez uma mágia em um dia de lua azul e limpou tudo permitindo que eu pudesse respirar. Sim, agora eu respiro, agora posso ver um pouco mais longe.

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