Tuesday, June 12, 2007

Os encontros nos aeroportos

Hoje estou um pouco melhor, a discrença não é total. Eu precisei usar uns neorônios dispares para sair da rotina.
Estive no aeroporto para deixar o Pedro, fazia um tempo que eu não ia até um. A última vez que eu estive em um foi quando voltei dos EUA, e não sei se era a companhia ou o país, mas estava meio de saco cheio de aeroportos. Mas hoje foi diferente, senti aquela vontade de viajar, aquela sensação boa de estar em um aeroporto. O melhor foi saber que em pouco tempo embarco. Esta ida me deixou mais animado tanto para a minha viagem, quando para o meu dia-à-dia, quando cheguei em Rio Claro tudo parecia mais colorido. Agora estou aqui arquitetando as coisas a fazer e me organizando. Vamos que vamos.
* * *
Estou escrevendo um texto em conjunto com a Cecília. Tudo começou em uma reflexão no aeroporto no sábado - Pelo visto muita coisa anda acontecendo nos aeroportos -. Entramos em uma discussão sobre processo de subjetivação e as políticas de subjetivação que o capitalismo faz sobre ele. Depois seguimos a pensar como seria um processo de subjetivação sem controle do capital, em fluxo imantente. Chegamos a conclusão que ainda não deve haver nenhum modelo teórico para isso. Não sei dizer se isso é bom, ou se é ruim, mas de argumento em argumento chegamos a um ponto nevrálgico. O modelo identitário nos pega pelos vinculos, é nessa relação que estamos sendo produzidos. Agora nos lançamos a retraçar esse caminho reflexivo que nos fez chegar a essa conclusão, um trabalho de escavação da memória; veremos onde chegamos, mas confesso que estou empolgado e algumas pessoas como o Romualdo também.

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